Tolerância imunológica: Ausência de reatividade imunológica adaptativa contra
A tolerância imunológica é importante para a fisiologia normal
A tolerância periférica é fundamental para evitar a reatividade excessiva do sistema imunológico a várias entidades ambientais (alérgenos, micro-organismos
tolerância, no entanto, também tem as suas compensações
Compreende um conjunto de mecanismos de ação que levam
Existem 2 tipos de mecanismos: Mecanismos de tolerância
TOLERÂNCIA CENTRAL TIMO Durante o desenvolvimento
Mecanismos de tolerância central: são induzidos nos órgãos linfoides primários, medula óssea e timo, durante o desenvolvimento dos linfócitos B e T, e
O grau de ligação aos auto-Ags do self leva ao desenvolvimento
A apresentação no timo, de vastos antigénios do próprios expressos em tecidos periféricos está regulada
Nota: doentes com mutações no gene Aire desenvolvem uma síndroma
O fator de transcrição AIRE (e tb o fator Fezf2) promove a transcrição de genes em numerosos locais cromossómicos, e nas células epite
Tolerância central: - apoptose - receptor editing
Tolerância periférica - anergia - apoptose (
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
Mecanismos intrínsecos 1.Ignorância Em situações de baixa concentração de Ag ou devido
Mecanismos intrínsecos 2. Anergia: na ausência de sinal
ALGUNS ....MECANISMOS PROPOSTOS PARA A PERDA DE TOLERÂNCIA: 1. Mutações no fator de
1. Mutações no fator de transcrição AIRE A distrofia ectodérmica-candidíase-poliendocrinopatia autoimuine (APECED), também denominada poliendocrinopatia autoimune de tipo 1 é uma doença autoimune
2. Mimetismo molecular O mimetismo molecular é definido como a possibilidade teórica de
Exemplo: Um linfócito T CD4+ potencialmente autorreactivo, possuindo um TCR que pode reconhecer quer
O feto tem uma composição genética diferente da mãe, uma vez que também transporta genes do pai, e é assim percebido como estranho pelo sistema imune materno. As mulheres que deram à luz vários filhos pelo mesmo pai normalmente têm anticorpos contra eritr
Células trofoblásticas da placenta não expressam molec. MHC-Classe I (A e B) nem MHC- classe II (DP, DQ, DR) mas expressam HLA
Os trofoblastos expressam recetores de superfície (sobretudo HLA-G) assim como moléculas solúveis (sobretudo TGF
Os linfócitos Treg presentes no útero são responsáveis pela ausência de respostas imunológicas
As células Tregs parecem ser importantes na manutenção da tolerância ao antigénio fetal
Durante uma gestação normal os trofoblastos contribuem
Os trofoblastos suprimem as células imunes maternas através da expressão da indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO), de citocinas inibidoras, como IL-10 e TGF-β
Deficiências na quantidade de linfócitos Treg e/ou na sua função supressora estão associadas com a infertilidade, abortos espontâneos recorrentes e pré-eclampsia
A autoimunidade inclui todos os mecanismos funcionais do sistema imunológico que estão envolvidos no reconhecime
Autoimunidade: • Incapacidade de discriminar entre
A etiopatogenia destas doenças é multifatorial, resultando da interação de fatores genéticos e ambientais, muitas vezes no contexto
Doenças autoimunes dividem-se em 2 tipos: A – Órgão-específicas
– Órgão-específicas Envolvem uma resposta imune dirigida contra
– Doenças sistémicas • Dirigidas contra um largo espectro de tecidos e apresentam manifestações em diversos órgãos • Produção de autoanticorpos contra diversos antigénios
Tiroidite autoimune (ou Tiroidite de Hashimoto) Produção de autoanticorpos
Doença de Graves - Hipertiroidismo - Presença de anticorpos
Diabetes insulino-dependente tipo 1 • Autoantigénio: o recetor da insulina • Autoanticorpos de ataque direto
Autoantigénio: recetor da acetilcolina (ACh) • Produção de autoanticopos contra o recetor da ACh, impedindo a transdução de
Lupus Eritematoso Disseminado (SLE) Produção de autoanticorpos contra diversos (auto) antigénios como DNA, histonas,